O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) descartou, nesta quinta-feira (28), qualquer tipo de acordo político com o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), para apoiá-lo em uma eventual candidatura ao Senado Federal em 2026. Em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM, o parlamentar reafirmou que sua prioridade é a reeleição do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB–PB).
“Nosso campo de aliança, principalmente em Campina Grande, tem uma tendência de apoiar a reeleição do senador Veneziano. Mas, claro, isso ainda será definido com calma. Quando for, vamos comunicar de forma bastante sincera e transparente à população paraibana. Hoje não passa de especulação votar em Nabor”, afirmou Romero.
Romero Rodrigues é um dos nomes da oposição cotados para disputar o Governo da Paraíba pela oposição. Ao seu lado, despontam também o senador Efraim Filho (União Brasil–PB), o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), e o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD), que em 2022 levou a disputa para o segundo turno, conquistando mais de 1,1 milhão de votos e vencendo em 53 municípios. O grupo de oposição pretende montar uma frente ampla para enfrentar o campo governista, atualmente liderado por João Azevêdo (PSB), que está em seu segundo e último mandato como governador.
“A oposição tem bons nomes, e cito com respeito o ex-deputado Pedro Cunha Lima, o senador Efraim Filho, e coloco também o meu nome à disposição para análise e reflexão da população paraibana. Nosso objetivo é dialogar, sem imposições, com serenidade, e encontrar juntos a melhor forma e o melhor caminho”, explicou o parlamentar.
Embora ainda não haja definição oficial sobre os nomes que irão compor a chapa majoritária da oposição, há um esforço nos bastidores para manter o grupo unido e competitivo. Romero tem mantido diálogo com as principais lideranças oposicionistas e, ao afastar rumores de apoio a Nabor Wanderley, sinaliza fidelidade aos acordos construídos no último ciclo eleitoral.
A oposição trabalha com a possibilidade de fortalecer alianças estratégicas e apresentar um nome de consenso para a sucessão estadual, enquanto também busca manter representatividade no Senado.
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