O senador Efraim Filho (União Brasil) afirmou, em entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, da 100.5 FM, que sua candidatura ao Governo da Paraíba em 2026 é irreversível e não depende do comando da Federação União Progressista (União Brasil e Progressistas), atualmente disputada por ele e o seu grupo político de um lado e a família Ribeiro do outro. Segundo ele, se não for o escolhido dentro da federação, disputará pelo PL, consolidando-se como nome da oposição ao governador João Azevêdo (PSB) e ao presidente Lula (PT).
“Eu vou até o fim porque quero oferecer à Paraíba uma alternativa de um senador jovem, trabalhador e ficha limpa. Aos 46 anos, estou no vigor da carreira política, com energia e maturidade para governar o Estado. Seja pela Federação, seja pelo PL, vou ser candidato a governador e vou disputar essa vaga no segundo turno”, assegurou.
O parlamentar destacou que sua trajetória política já provou coragem e determinação. “Se tem algo que agora em 2026 as pessoas já não me perguntam é se Efraim tem coragem de ser candidato. Porque sabem que a gente tem coragem, ousadia, planejamento e estratégia. Carrego comigo a alma sertaneja, de acordar cedo, lutar todos os dias e não desistir dos sonhos. Meu desejo é conduzir os destinos da minha terra e cuidar da Paraíba”, declarou.
Efraim também criticou a atual gestão estadual, classificando-a como “lenta e burocrática”. Ele citou o atraso na tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Assembleia Legislativa como exemplo de falhas administrativas. “Um governo que não presta atenção no orçamento do ano seguinte é porque já está no fim. O café do governador esfriou antes da hora, porque todos já olham para a sucessão”, disse.
O senador lembrou ainda que sua pré-candidatura está alinhada ao projeto nacional da direita, contrário ao PT e ao governo federal. Ele ressaltou que sua posição já foi destacada pela imprensa nacional como competitiva e em crescimento, inclusive pela adesão de setores bolsonaristas.
Sobre a formação da oposição no Estado, Efraim avaliou que há sinais de unidade entre diferentes grupos, mesmo com divergências no plano nacional. Ele disse manter diálogo com lideranças como Pedro Cunha Lima (PSDB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB). “Já mostrei em 2022 e em Campina Grande em 2024 que sei articular e construir alianças. Oposição não se divide, se fortalece. Na hora certa vamos definir a melhor estratégia”, concluiu.
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