O presidente estadual do Progressistas (PP), ex-deputado Enivaldo Ribeiro, subiu o tom ao comentar a disputa interna pela sucessão ao Governo da Paraíba em 2026. Durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, nesta segunda-feira (18), o ex-deputado defendeu o nome do vice-governador Lucas Ribeiro (PP) como o candidato ideal da base aliada para disputar o Palácio da Redenção, tendo como vice o atual secretário de Estado da Infraestrutura e Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga (PSB).
Sem meias palavras, Enivaldo mandou um recado direto ao prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (Republicanos), ambos já manifestamente interessados na disputa: “Cícero e Adriano devem se aquietar”.
Segundo ele, o momento não é de disputa pública por espaço, mas de consolidar uma chapa que represente continuidade à gestão de João Azevêdo (PSB), com apoio dos partidos da base. “Se dependesse de mim, a chapa ideal seria Lucas para governador e Deusdete como vice. Deusdete já conhece toda a estrutura, e Lucas tem preparo e sensatez. A convivência com a política, com a gente, dá a ele uma maturidade que poucos reconhecem”, afirmou.
Alfinetadas no histórico político
Enivaldo também relembrou que Cícero só chegou à prefeitura da capital com apoio direto do Progressistas e do governador. “Se hoje é prefeito, foi porque teve nosso apoio e o de João Azevêdo. Isso não pode ser ignorado”, disse. A crítica também mirou Adriano Galdino, a quem Enivaldo atribuiu a atual posição de Lucas como vice-governador. “Lucas só está onde está porque Adriano desistiu da vaga”, disparou.
Para Enivaldo, discussões prematuras sobre candidaturas enfraquecem a base governista e colocam em risco o projeto político do grupo. “O que precisamos agora é de união e trabalho. Esse tipo de disputa só divide”, finalizou.
O governador João Azevêdo ainda não se posicionou oficialmente sobre sua preferência para a sucessão estadual, mas, nos bastidores, Lucas Ribeiro é apontado como o nome mais próximo ao atual chefe do Executivo.
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