Leo Bezerra descarta crise entre Cícero Lucena e João Azevêdo e relembra histórico de união dos gestores nas últimas eleições

Por Fonte83 - 12/08/2025

Vice-prefeito Leo Bezerra, governador da Paraíba, João Azevêdo e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena

Na manhã desta terça-feira (12), durante o lançamento da Zona Azul JP — novo sistema rotativo de estacionamento em João Pessoa — o vice-prefeito Leo Bezerra (PSB) minimizou especulações sobre um possível rompimento entre o prefeito Cícero Lucena (PP) e o governador João Azevêdo (PSB). O comentário repercutiu no programa Correio Debate, da rádio Correio 98 FM.

“É natural que a imprensa faça projeções sobre o cenário de 2026. Vivemos um momento de antecipação do debate eleitoral, tanto no Brasil quanto aqui na Paraíba. Temos realizado várias reuniões, estamos discutindo e debatendo, e no momento certo as decisões serão tomadas. Não vejo descontentamento. O que existe são ideias, pensamentos e opiniões diferentes — e cada um tem o direito de expressar a sua. Eu prezo pelo bem do grupo e pelo fortalecimento do PSB. Estarei ao lado do governador João Azevêdo em mais uma parceria, como sempre estive. Essa é a quarta eleição em que me perguntam se vamos ficar juntos ou não. Passei por isso na minha primeira eleição, na de Cícero: disseram que o vice‑prefeito não ficaria. Eu participava de toda articulação e, no fim, estávamos juntos”, declarou Leo com convicção.

Apesar de manter uma relação institucional com o governador, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena tem se movimentado nos bastidores em busca de espaço dentro da base governista, o que tem gerado certo desconforto, especialmente com o Progressistas (PP), partido do vice-governador  Lucas Ribeiro, também cotado para a disputa, caso o governador João Azevêdo renuncie o mandato em abril de 2026 para concorrer a um das duas vagas do Senado Federal. Outro nome que surge como possível candidato é o do presidente da  Assembleia LegislativaAdriano Galdino (Republicanos).

Além disso, Leo Bezerra relembra que, em caso de eventual renúncia de Cícero — por exemplo, se o prefeito abrir mão do mandato para disputar o governo estadual —, assumiria automaticamente o comando da prefeitura, conforme determina a legislação municipal.

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