A investigação do massacre de Suzano. A decisão do Supremo sobre a Justiça Eleitoral. A investigação contra o coordenador da Lava Jato. Os tiroteios na Nova Zelândia. E outras coisas mais.
A investigação do massacre
A polícia investiga a participação de um terceiro jovem no massacre de Suzano. Um adolescente de 17 anos foi detido ontem sob suspeita de ajudar a preparar a dupla que anteontem matou oito pessoas, sete dentro da escola estadual Raul Brasil, e depois se suicidou. Os atiradores eram ex-alunos do colégio, assim como o novo suspeito. / Folha
A indenização às famílias
O governador João Doria anunciou ontem que vai pagar uma indenização de R$ 100 mil às famílias das vítimas do massacre que morreram dentro da escola. Mas sob uma condição: quem receber o dinheiro terá de assinar um documento abrindo mão de processar judicialmente o estado. / Estadão
A exposição dos autores
A cobertura jornalística do massacre é intensa. Isso traz à tona uma nova discussão, que ocorre já há algum tempo nos EUA, onde atentados em escolas são frequentes: a exposição excessiva dos autores dos crimes inspira outros casos do tipo? Pesquisas mostram que sim. Ouça no podcast “Durma com essa”. / Nexo
A influência dos games
A academia também tem um significativo número de pesquisas dedicadas a tentar identificar uma eventual relação entre videogames violentos e crimes bárbaros. O vice-presidente, Hamilton Mourão, chegou a relacionar esses jogos ao ocorrido na cidade da região metropolitana de São Paulo. / Nexo
A absolvição de policiais
Quatro dos 12 PMs condenados por participar da morte de Amarildo de Souza foram absolvidos anteontem pelo Tribunal de Justiça do Rio. Segundo a decisão, eles não participaram das sessões de tortura que levaram à morte do pedreiro em 2013. / Estadão
Os ataques na Nova Zelândia
Ao menos 49 pessoas morreram e 48 ficaram feridas em tiroteios ocorridos hoje (noite de ontem, no Brasil) em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia. Quatro suspeitos foram detidos pelos ataques. A motivação do ato ainda não foi esclarecida. “Este é um dos dias mais sombrios para o país”, afirmou a primeira-ministra, Jacinda Ardern. / G1
O impasse britânico
O Parlamento britânico decidiu ontem ser necessário estender o prazo para formalizar a saída do Reino Unido da União Europeia. Este texto mostra qual o estágio atual do processo do Brexit, que está previsto para ocorrer dia 29. / Nexo
O impasse americano
O Senado dos EUA rejeitou ontem o decreto de Donald Trump que declara emergência nacional no país. O ato também foi rechaçado pela Câmara em fevereiro. Trata-se de um atalho que permite ao presidente remanejar o Orçamento e financiar o muro na fronteira com o México. Trump agora avalia se vai vetar a decisão do Congresso. / El país
O futuro da Lava Jato
Por seis votos a cinco, o Supremo decidiu ontem que crimes de corrupção ou lavagem de dinheiro associados a caixa dois de campanha podem ser julgados pela Justiça Eleitoral. Integrantes do Ministério Público queriam que casos assim ficassem na Justiça Federal, que dispõe de mais recursos para tal. / Jota
A declaração do procurador
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol afirmou que, ao deixar esses casos exclusivamente nas mãos da Justiça Eleitoral, o Supremo começa a “fechar a janela de combate à corrupção política que se abriu há 5 anos”, quando a operação foi deflagrada. / Estadão
O procurador na mira
Dias Toffoli abriu inquérito para investigar Dallagnol, por vídeos em que o procurador conclamava a população a tomar partido no julgamento realizado ontem. O presidente do Supremo também mandou apurar a ação da Receita Federal que levantou suspeitas sobre movimentações financeiras do ministro Gilmar Mendes. / O Globo